12.3.11

eu nunca sei como começar um texto. é tão díficil escrever, sentir e passar para as palavras o que o coração quer dizer... há palavras que não dizem nada e ás vezes, uma frase diz tudo o que um texto nunca seria capaz de o fazer. e ultimamente os dias têem-me passado como episódios de uma telenovela. se toda a gente soubesse que dentro de uma rapariga banal está um coração de sapo que morchou por erosão do amor. e que os olhos castanhos que vêem o mundo diariamente são vítimas de lágrimas por coisas supérfluas... que as duas mãos que transportam e escrevem vidas falhadas foram obrigadas a largar o que mais queriam agarrar e a prender réstias de uma união fortalecida pela tempestade...
eu vi os dias a passaram-me pelo lado de fora da janela da vida. ouvi canções de desespero, ouvi vozes arrogantes de quem queria contar um passado que nunca foi capaz de esquecer. eu permaneci um ano quieta, não evoluí, não mudei...
e voltei forte, firme de quem tem no peito derrotas cravadas, de quem perdeu tudo o que de melhor um dia teve. não vim forte por fora, vim essencialmente forte por dentro. e na face, ficam as rugas de sorrisos despertados pela emoção da felicidade.
o amor existe, basta vivê-lo.
a esperança conquista-se, basta querer.

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ohh muito obrigada dsd já por me visitars, mas um especial agradecimento por deixares a tua opiniao :) beijinho