15.3.13

às tantas eu estou perdida numa tarde de inverno. perdi-me em mim mesma e talvez nunca saiba o motivo, não obstante disso não me impedem que eu possa escrever sobre ti. e se queres que te seja sincera, nunca pensei fazê-lo. é engraçado, porque eu sei que não temos grande ligação, não somos amigos de unha e carne, nem nos encontramos todos os dias, nem bebemos cafés frequentes, mas há uma linha que nos une pela forma como compreendes os devaneios que deixo por aqui... porque mesmo que nunca to tenha dito, há em ti qualquer coisa que te distingue no meio de uma multidão... há um brilho no ar que me faz crer que és capaz de me perceber, mesmo que não nos vejamos diariamente e mesmo que não falemos com regularidade, eu sei que está alguém do meu lado, já tive grandes provas disso e sei que a segurança que me transmites é segura. acho que a tua mensagem de vida devia estar afixada pelas ruas desta vila que todos os dias percorremos; os teus objetivos deviam estar delineados por esses cafés onde outrora nos sentamos a pensar no que não deviamos; os teus sonhos deviam ser cartazes nos atalhos que compõe esta terra e nos levam aos mais diversos lugares. tu és um lugar em mim. tu és um ponto de encontro. tu és a mais subtil personalidade que eu tenho no meu livro de amigos e também, a mais delicada. não sei ao certo, não sei de ti tanto quanto isso, mas sei que tens aí dentro segredos, histórias, memórias que te magoam o coração quando acordam; sei que há uma parte de ti que não quer nunca ser desvendada e é por isso que olhas o mundo misteriosamente, mas de uma forma tão peculiar que parece que os problemas têm outra dimensão. e gostei de te conhecer, desde sempre. gostei de saber que existem pessoas como tu... capazes de acreditar, de sonhar, de ir à luta e de vincar muito bem os seus pontos a atingir. a tua determinação é fascinante e a segurança com que dás os passos na terra transmitem a força que te corre nas veias. todavia, tens um braço que conta as tuas fraquezas, tens uma metade que te falta e tu não sabes o que fazer com a sua ausência e a tua fragilidade, muitas vezes, torna-se na tua força. e digo-te... obrigada por me provares, a cada dia, que as coisas não se perdem, apenas adormecem pra nós, porque outras vão acordando... e obrigada por acreditares em mim e naquilo que eu sou!

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ohh muito obrigada dsd já por me visitars, mas um especial agradecimento por deixares a tua opiniao :) beijinho