"mas eu erro demasiado por querer sempre mais de alguém que não está disposto a dar tanto; por ficar demasiado tempo à espera de coisas que nunca mais vão acontecer. e por vezes... fazer algo por alguém que nunca na vida faria isso por mim. é ter preocupação por quem demonstra um certo desprezo. é ser demasiado frágil e por vezes esquecer que é preciso eu aparentar ser forte. é ser demasiado sentimental e esquecer coisas quando na realidade devia ser fria. é dar de mim e esperar algo em troca. erro muito mais por pensar sequer que alguma coisa pode ser para sempre e na verdade sou só eu a pensar isso..." este excerto faz parte de um texto que eu escrevi aqui em dezembro de 2011. incrível como quando eu estava, normalmente, a reler, como muitas vezes faço, os textos antigos que guardo aqui e... quando começo a ler este texto eu sinto que estou a falar para mim mesma; porque hoje, um ano e meio depois, ele volta a fazer todo o sentido. impressionante, sempre me disseram que a vida era um ciclo... e eu nunca quis acreditar.