especialidade? muita.

começo por onde? (...) a pequena e velha ponte nos sentamos naquela noite pode dizer tanta coisa acerca de nós os dois, bem como, aquela mesma areia que de braço dado pisamos, assim como, aquelas castanhas que comemos os dois... talvez aquela cadeira do carrocel em que andamos os dois e aquele instante em que te agarrei na mão com receio e gritei... secalhar o lugar onde nos encontramos pela primeira vez e provavelmente toda a multidão que nos cerca e que nem nos apercebemos. pode ser que a web que mantemos ligada todos os dias sejam também sabedora de algo e estes computadores que enfrentamos para falarmos e o teclado que friccionamos para dizermos o que sentimentos! a noite que caiu sobre nós em todos aqueles momentos pode ser um ponto de caracterização. será? já á muito tempo que queria escrever-te esta carta. já á alguns dias que engolo palavras que tenho muita vontade de te as fazer ouvir e ecoar no teu ouvido. não estou certa do que sinto para chegar ao ponto de afirmar e lançar a flecha, mas tenho extinto de querer partilhar todas estas incertezas contigo e ao teu lado. a vontade é inalcançavel e o querer torna-se ainda mais promissor!
"oh tu és o meu ídolo" e depois? tu és a minha prioridade. estes dia tenho-te confessado aos segredos e sorrido por ti ás pedras da rua. existem medos misturados com verdades, sílabas inacabadas com fragmentos de sentimento, existem sorrisos partilhados, olhares substituídos, pensamentos mutuos e felicidades nossas.
não há palavras suficientes. é um começo inacabado? e especialidade? muita. dá-me o luar e a camisola. (L)