12.10.11

eu disse-te, disse-te vezes sem conta do medo que eu tinha de acordar para mais um dia e perder a certeza de que te tinha comigo, perto de mim, de te sentir aqui... confessei-te do medo que a vida me fazia sem a tua presença. e tu sempre soubeste do medo que eu possuía em que tudo isto passasse a um nada com um simples pestanejar... por isso eu te pedia para não desligares a chamada, para não fazeres aquele dia acabar, que eu faria dele um sempre... e por essa mesma razão não queria adormecer, porque gostava de viver aquele sonho. mas grandes expectativas tomam pouco valor, basta um bater de asas de mansinho. e então não me prometas um sempre, quando nunca foste capaz de me cumprir um hoje. os sentimentos não contam as horas, nem os minutos. são incontroláveis e perfeitos demais.
então, ouve-me... o caminho é grande demais, tenho muito ainda para rir, chorar, viver e lamentar. não parei, nem deixei. apenas segui sozinha. que seja o que for. mas não tenho vontade de voltar. e se nada fosse fictício, ainda hoje eu estaria a viver disso. e se faz parte de um ontem é porque não pode ser sentido hoje.

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ohh muito obrigada dsd já por me visitars, mas um especial agradecimento por deixares a tua opiniao :) beijinho