eu amei-te 24 horas por dia. até quando o orgulho me impedia de correr atrás de ti. amei-te quando partias e depois voltavas de novo. amei-te mesmo quando tinhas os olhos pequenos de sono, quando estavas cansado e sentias o corpo pesado de um dia comprido demais. amei-te quando me falavas com aquele tom de voz rigoroso e eu me encolhia como uma garota muito bebé. eu amei-te até quando te podia odiar um bocadinho, quando jurei a mim mesma expulsar-te da minha vida e até em todas as vezes que disse que jamais te aceitaria de novo. amei-te quando berrávamos um com o outro, quando víamos filmes e tu brincavas de eu chorar, quando mascávamos pastilhas elásticas de sabor a limão, quando corríamos à chuva... amei-te sempre. e mesmo que a vida siga, o que foi bonito de se viver fica desde e para sempre. mesmo que a gente tente apagar com outras coisas leves e bonitas na mesma, certos momentos nem o tempo é capaz de apagar. a gente vai lembrando e mesmo que já não doa, há saudade. uma saudade que faz o olho brilhar e um sorriso aparecer de volta e meia. e às vezes é difícil de sentir. eu prometi que não ia chorar, mas vou chorar. não me importa. esta coisa de fingir nunca foi para mim. esta é a minha verdade, as minhas lágrimas são a minha verdade.

mas minha gente, homem tem que ser tratado igual a cabelo! num dia a gente prende, noutro solta, num dia a gente alisa, noutro a gente enrola, dá uma cortadela quando precisa... numa semana a gente amacia e na outra joga de lado e fica óptimo! e estou de volta. foram três dias muito grandes e muito compridos. e agora as férias vão passar num pestanejar. espero que tenham sonhado muito, lido ainda mais, amado mil vezes e sido muito felizes! boa noite meus amores