há realmente coisas que nunca se esquecem. e são essas coisas que a gente leva quando parte... quem é que nunca preferiu um beijo em vez de um presente? são os gestos que ficam, depois das zangas, depois do adeus, depois da despedida... são as atitudes que constroem as pessoas e fazem a sua personalidade, dia após dia. nunca ninguém seria capaz de viver sem uma palavra que fosse, seja ela qual for. são palavras, e as palavras deviam custar dinheiro pelo valor que têm... e, na minha opinião são estas pequenas grande coisas que fazem da humanidade seres racionais, capazes de intervir na sociedade que a rodeia... sabe-se lá se um dia esta crise de valores não encontra uma saída neste labirinto. pena é que o homem cada vez mais julga, maltrata, bate, arranha, ferra, morde,... pena que os seres humanos não reconheçam que se cada pessoa tratasse de si, talvez o mundo fosse uma aldeia global ainda melhor... e se todos déssemos as mãos, ninguém poderia pegar numa arma! são cenas que outrem se lembra quando se apercebe que é bom voltar às suas origens... e é verdade; a gente reclama de estar sempre no mesmo sítio, mas não admite que o nosso lar é mais que um sítio, é um lugar, algo nosso, o qual faz sentir saudades quando estamos longe. e eu já voltei, como deu para perceber. voltei como nova, só com mais saudades daquilo que ficou cá. Agra é, sem dúvida, uma aldeia fantástica, cheia de lugares bonitos e paisagens inexplicáveis! a água do rio e da piscina estavam geladas... e as tendas não são grandes sítios para se dormir bem, mas quando a gente tem amigos... não precisa de mais nada! com todo o meu coração