verdade verdadinha

pois é, no meio de mil gigantones tem que estar o metro e meio. é uma das leis da vida, não podemos ser todos iguais, nem todos diferentes. engraçado como todo o mundo diz que ninguém é igual a ninguém, no entanto não há quem admita que, na verdade, toda a espécie humana acaba por ter certas parecenças entre si, nem que sejam mínimas, existem. e nós acabamos por ser muito iguais entre nós, que ninguém me diga que não, porque é verdade e eu sinto isso cada vez mais. lamento, não sou o esteriótipo de jovem perfeita; e sinceramente não acredito que alguém o seja, mas há muito por aí quem se ache. mas eu não me acho, sou sincera comigo mesma e sei olhar-me ao espelho e admitir o que vejo. quantas manhãs não gosto de mim mesma mas sorrio? oh gente, nem todos os dias eu me amo, mas vou-me acostumando. todo o mundo, pelo menos, uma vez por semana se odeia a si mesmo, mas é engraçado escrever que não, que se é superior e vem um tipo de conversa que toda a gente curte... nunca tive grandes problemas, há dias em que não gosto mesmo de mim, e pronto. sempre me achei boba, mas boba mesmo; e quando digo boba é porque sim, sou a laura, normal,... não há um dia em que não me ria uns três minutos seguidos, mas por dentro às vezes também morro. e há muitos dias desses, em que morro. porque também sinto, também choro, também grito, também amo e odeio. e sinceramente, irrita-me ver cada vez mais o mundo a achar-se perfeito quando na verdade não há quem o seja. e ok, há quem caminhe para a perfeição, mas se querem que vos seja mesmo verdadeira, nunca foi o meu objetivo. há oportunidades e coisas bem mais interessantes pelas quais lutar. por isso, eu também sou feliz assim... mesmo parva de natureza, porque que eu saiba, sinceridade nunca feriu ninguém,... vá lá gente, sejamos sinceros!