25.3.10

e ele questionara-me, docemente... com aquela voz indescritivel de rapaz rebelde, com aquele olhar profundo que o caracteriza. e por entre palavras saiem conversas inesqueciveis. ele questionara-me assim, se nunca na vida o deixaria.
e eu ficara completamente nua. nua de palavras. a voz extinguira-se. que poderia eu dizer-lhe se de facto era um dos meus maiores sonhos ficar com ele para sempre? - um daqueles sempres sentidos, uma daquelas vontades mesmo desejadas, um dito sempre deitado ao ar, em vão - naquela casa perdida por entre vales e vales cobertos de um manto verde inconfundivel. de onde viamos a vila toda, de onde o mundo era abraçado por nós.
engoli a saliva, mordi o lábio e por breves segundos nada surgiu ali a mais que um pobre silêncio que deveria ser preenchido com palavras inesqueciveis, talvez. pisquei os olhos, mexi no cabelo que me cobre os ombros e sorri. nada mais que ele ali a observar-me estaria, que um sol radiante que nos vigiava do alto céu que estaria acima de nós.
a resposta estaria a tardar, mas mais valeria tarde que nunca, de certeza.
só quero que saibas que a minha vida sem ti, jamais seria vida. e que eu sem a tua presença não seria eu. acredita que a cada "amo-te" eu sinto arrepios e sorrio bem baixinho. podes crer que a cada toque e a cada beijinho é mais um minuto de alegria que me dás. és o meu puto, tens os teus defeitos, tens as tuas cenas que detesto, mas no entanto se não fosses tu eu jamais seria eu.
calei-me e ele limitara-se a enconstar-se a mim. a agarrar-me com força e a envolver-se.
somos só um, agora chiiiuuu! ninguém precisa de saber. só nós.

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ohh muito obrigada dsd já por me visitars, mas um especial agradecimento por deixares a tua opiniao :) beijinho