10.9.10

sinto-me tão estranha ao escrever para ti e saber que não estás deitada ao meu lado a dormir silenciosamente, ou que não estás simplesmente a miar docemente na esperança que alguém te alimente. o dia sem ti foi diferente. até parece absurdo, sinto-me esquesita. havia qualquer coisa em ti que pintava a vida de outra forma, não te sei explicar. mas podes crer que continuarei a escrever para ti até que o meu coração peça, continuarei como se estivesses viva fisicamente e juro-te que ao partires me tiraram mais de metade de mim.
não sou parva, amei-te como quem ama uma pessoa do mesmo sangue. amei-te e amo-te mesmo, até que a minha voz tenha palavras para serem ouvidas eu direi que como tu não haverá mais ninguém, e não. não tiveste culpa de nada. deste desfecho triste e doloroso, não foi culpa tua, nem minha, nem de ninguém. eu sei que sabes, mas repito, por ti eu tinha um carinho especial, afeiçoei-me a ti e não me habituarei á ideia de não te ter, a sério.
não haverá mais nenhum ser que ocupe o teu lugar, desde as nossas conversas, as lágrimas que derramei contigo e as noites bem dormidas ao teu lado, foram excepcionais. de ti eu guardo as melhores recordações que algum dia alguém me podia ter dado. e se eu sentir que te devo escrever, escrevei, até que os dedos estejam gastos, como se tivesses presente.
o meu coração é teu, e tu só irás morrer quando fores esquecida, e isso nunca.
para mim, és e serás imortal.
minha pitocas, amo-te e a saudade ficará cravada.

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ohh muito obrigada dsd já por me visitars, mas um especial agradecimento por deixares a tua opiniao :) beijinho