29.12.10

depois de muitos dias com demasiado silêncio (...)

creio que esquecer-te, nunca te esqueci. aliás, partilho da opinião que um verdadeiro amor nunca se esquece. que venham mais paixões fugazes e encontros secretos, que venham corações roubados e emoções escondidas, que venham dias de sorrisos e noites de trapalhada que amor verídico? nunca se esquece. daquele amor sincero... em que se adormece ao telemovel, em que se acorda ao telemovel, em que os dias são passados juntos e simples dias se transformam num sonho só porque nos amamos mutuamente. daquele amor em que os rapazes nos fazem sentir mesmo verdadeiras princesas, em que um simples toque é motivo de um arrepio e de um pouco de vergonha. em que uma simples tarde banal para tantas outras pessoas, para nós raparigas, só por ser passada na sua companhia é uma tarde mágica em que as horas passam a voar. e que quando voltamos para casa, voltamos a sorrir, confiantes em nós e neles. em que nos deitamos na cama, a sorrir simplesmente para o tecto. em que sentimos o coração satisfeito como se tivesse comido a sua comida favorita.
e em tempos, vivi um amor assim. vivi e perdi.
vivê-lo foi sonhar, perdê-lo foi acordar na realidade. creio que a sua perda foi, na altura, a minha maior dor. pensei morrer de desilusão ou até afogar-me em mágoas e lágrimas. uma luta incessante até atingir o estado de espírito que hoje carrego.
nada é fácil, mas é um erro afirmarmos "nunca mais...". nunca mais não, nunca mais nada. a vida dá voltas excêntricas.
e esquecer-te? não. ainda não. nem tenho em mente fazê-lo. faz-me bem por vezes lembrar-me de ti. foste único até ao dia de hoje.
e sabes que mais? vives em mim, a diferença é que não te amo como te amava, não sinto saudades tuas, não me preocupo contigo.

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ohh muito obrigada dsd já por me visitars, mas um especial agradecimento por deixares a tua opiniao :) beijinho