talvez nunca te tenha dito aquilo que sempre te quis fazer ouvir. talvez muita coisa tenha ficado por contar e outra tanta ainda por sentir. talvez tudo o que te disse não foi o suficiente, mas depois de tanto tempo, eu já nem sei quem és. eu nunca mais te vi, nunca mais soube nada daquilo que eras, daquilo que foste e daquilo que vieste a ser. eu disse-te, disse-te que ias morrer para mim e na verdade, morreste. sabes que sou de palavras e faço aquilo que digo. eu quando te disse que ia partir, eu parti mesmo. eu deixei-te e sei que isso te custou tanto como a mim própria. sei que se o teu coração falasse apenas ouvias o meu nome a ecoar. sei que para ti eu fui deveras, o amor da tua vida. e por muito que o negues, aquilo que aparentas ser, não coincide nem metade com aquilo que eu sei e que acredito que és verdadeiramente. talvez eu não tenha tomado a atitude mais correcta ao seguir um outro caminho e acredita que pensei muitas vezes nas últimas palavras que trocamos. talvez tenha sido tudo um erro e tenho perfeita noção de como hoje tudo poderia ser de uma forma bem diferente. mas um dos maiores erros do ser humano é pensar demais! não obstante disso, só quero que saibas que eu me lembro de ti todos os dias, tal como tu de mim. não há uma noite que a saudade não bata forte no peito e que eu não sinta o coração pequenino, apertado. são sensações. e nunca te esqueças...

- laura alguém te voltou a fazer tão feliz como eu fiz?
- não, mas também nunca ninguém me fez chorar tanto como tu.
(...)
- não me digas que o nunca e o para sempre não existem qd sabes que eu nunca te vou esquecer e vou lembrar-me de ti sempre.

e agora?