mesmo que quisesse dizer-te o quanto gosto de ti, eu não seria capaz. sabes, há coisas que a gente não consegue explicar, por muito que tente, eu tenho algo que me prende a ti, algo em mim que não me mata a vontade de te querer ter por perto, mas que a aumenta a cada minuto que passa. e os dias sem ti são compridos demais, tenho medo de um dia acordar e sentir que já não te tenho comigo, perto de mim. a tua ausência é dos vazios maiores que a vida me obriga a suportar; a falta que me fazes é das piores sensações que me podes fazer sentir. tenho pena que outrora tenhas escrito um passado que te prende a algo que nem eu posso mudar. lamento não poder fazer nada quanto a isso, até porque já tentei virar-te a página, reescrever um novo livro e amar-te com tudo quanto podia, como tu um dia provaste merecê-lo. não sei que te diga, mas gostava que sentisses comigo aquilo que outrem fui nutrindo pela pessoa que és, um gostar que não se fica pelo gostar. e gostava ainda mais que reduzisses aos momentos sem ti, porque eu preciso de ti, de mansinho, és o meu maior segredo e eu não sei, nem nunca soube, como te dizer isso. sinceramente, já perdi a esperança de um dia me perder contigo. eu sei que sim, há coisas que nunca mudam. só te peço que sejas muito feliz, que eu serei feliz contigo. peço-te que gostes de ti, tal como eu gosto. peço-te que nunca te esqueças que dentro de mim vive algo que te pertence. e quanto te apetecer, em momento algum, anda até mim e fica comigo.
ps.: i love you
(ainda te lembras da história deste "ps.:"? vá, não te quero esgotar a paciência. continuação de boas férias meu amor, sê muito feliz. e obrigada por tudo!)