sabes minha querida, talvez ainda tenhas muito para aprender; talvez a vida ainda te pregue muitas partidas... partidas essas que te farão crescer e admitir que ser feliz é difícil demais para ti. tenho pena que até hoje ainda não tenhas sido capaz de aprender o que já deverias ter aprendido; tenho pena que aquilo que és seja apenas uma réstia de espécie de gente com muita falta de personalidade; pena daquilo em que te tornaste, na pessoa que hoje és e nunca tinhas sido. não entendo o porquê da escolha deste caminho mas sinceramente, não mereces sequer que eu perca um segundo a tentar entender... outrora dava a vida por ti, hoje se te visse a arder e tivesse água... eu juro que beberia! é que minha querida, quando quiseres falar sobre a minha vida ou sobre o que quer que eu esteja a fazer, lembra-te... não vês em mim o teu reflexo e eu nunca fui um espelho, por essa mesma razão trata de ti, que já não é tarefa fácil, lida contigo mesma, tira o peso que tens na consciência e vê lá se deixas a vida de outrem em paz porque que eu saiba, nunca toquei na tua da mesma forma que tocaste na minha... fala de ti, que já não terás pouco para contar e quando quiseres saber de algo sobre a vida que levo vem ter comigo, contar-te-ei tudo aquilo que quiseres saber... inclusive aquilo que fazes que em vão é tão lindo de se viver, que causa gargalhadas ao povo que sabe! só quero que entendas que te falta muita maturidade; que aquilo que achas que tens para dar e vender é o que mais falta te faz... e sinceramente, só não te mando para o inferno porque tenho pena do diabo. e quando tiveres a dignidade de me olhar na cara fá-lo, tenho muito para te dizer. e só porque não sou como tu, sê feliz!