eu sempre achei que ia conseguir saber lidar com isto; eu sempre tive a certeza que independentemente de tudo eu remaria contra a corrente, eu provaria que era forte o suficiente e daria razões para se orgulharem de mim; eu pensei que fosse mais fácil, sinceramente... pensei. fiquei pensando que sim e perdi-me. é certo, não sei bem o porquê nem como mas a minha vida está uma confusão. não sei por onde começar, não sei onde mexer, nem no que pensar. sabem aquela sensação de que veio tudo ao mesmo tempo? de que não nos restam oportunidades, nem hipóteses, nem chances de podermos sentir-nos realizados por um segundo que seja? é isso minha gente, é isso mesmo. eu não sei de nada. e falta-me alguma coisa, estou certa que sim. certa que há algo o qual eu estou a precisar mas não sei ao certo o que será. mas também não vou procurar. que seja o que tiver que ser. já cansei e estas manhãs chuvosas não dão com nada e têm custado como nunca. mas se eu vos disser que à noite eu tou ficando à espera da chuva para me embalar vocês acreditam? é que é mesmo verdade, eu espero sempre que a chuva bata no meu vidro para que eu possa adormecer ao som de, na minha opinião, a melhor música de fundo para dormir. e sabem de outra coisa? apesar de neutra, há uma réstia de esperança... quando olho para mim e reparo que apesar de todos os fracassos, as coisas podiam ser bem piores do que aquilo que são... por isso, eu vou matando o que me mata com a esperança que me resta! e vocês, meus anjos, sejam muito felizes e espero sinceramente que tenham tido uns dias bem melhores que os meus, que eu ando a morrer, à medida que o tempo passa, eu morro. um bocadinho e aos poucos. boa semana, que as minhas vão doer até às férias. por isso, qualquer ausência é sinal de trabalho. sejam eternamente felizes!