não te lembres das pessoas só quando precisas delas. não te lembres de as amar só quando mais ninguém te quer amar. fica, desde o momento que entras na vida delas, fica. não faças da tua presença uma incerteza, porque qualquer dia as pessoas habituam-se ao teu constante ir vir e ir que já não te pedem para ficar. não te habitues a ser tu a ficar por cima das discussões quando elas assim existirem... dá o braço a torcer, diz às pessoas que as amas hoje, como se soubesses que é o último dia da tua vida, porque um dia tu vais acertar. lembra-te que tens que alimentar as tuas relações a cada dia que passa, tens que dar o máximo de ti no minímo que fazes... porque a maioria das grandes acções que fazem resultam da junção de pequenas acções ocasionais. por isso... quando beberes um café, pega na chávena com a mão esquerda, só para te aperceberes que, um dia, quando te falhar aquilo que mais precisas, também és capaz de enveredar por outros caminhos. e quando conversares com alguém, olha a pessoa nos olhos, porque um diálogo só com palavras não é um diálogo completo. e se durante a noite acordares com saudades de alguém, admite. liga, manda mensagem, mas confessa o que sentes. há pessoas que morrem sufocadas com tudo aquilo que nunca foram capazes de dizer. e se te sentires uma pessoa vazia, não te convenças que tudo vai ficar bem... diz antes pra ti que as coisas são dolorosas, mas não impossíveis. e mesmo que esteja a chover, arrisca e corre... nunca ninguém marcou a história sem cometer loucuras, sem ser irreverente, sem ser diferente. intervém, critica, grita,... mas dá de ti no pouco que fazes. sem extremos, marca presença. assume a tua posição e nunca te esqueças que às vezes o silêncio também é resposta. é que todos dizem que a vida é curta, mas todos vivem como se ela fosse eterna... por isso esquecem-se de amar as pessoas porque pensam que vão ter muito tempo para o fazer...